segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fim de semana em família

Tem sido sempre assim. De há dois meses para cá que o fim de semana começa com um telefonema para o Zeca Pinto: "Zeca, como é que estamos de previsões?". Reporte completo, em cruzamento de windguru e google earth com umas pitadas de know-how local, plano traçado, está aberta a caça à onda. Sintra tem sido a coutada e este fim de semana não foi excepção...

Parte I - Começámos com uma early night session no M8, com muito nevoeiro, cagunfas bem arrumadas na mala do carro e uns bazaltos bem rasinhos no lusco fusco.

Parte II - Depois de uma manhã de aulinhas de Boogie Chicks, em que a crew de Alfama (extensamente composta por mim e Manu Felgar) aproveita para recuperar de uma noite de ferroviário. Seguiu-se a segunda dose: mais M8, mais raso ainda, com uns basaltos ainda maiores... dois vultos na água, eu e o Zeca Pinto, depois de um "não entres!" gritado para a Natasha (já plenamente equipada e cheia de confiança) com o tiago a rasgar as descidas do parque de estacionamento no seu long. Cascos com vista para a laje a abrir auto-pistas bem rápidas e uns sets de fazer as pedrinhas do fundo do mar respirar por palinhas. Final da história com a barriga cheia, a primeira cicatriz na minha fish e uns choletones no "Biscoito" do Guincho.

Parte III - Domingo 9 da matina, vitaminados, lá arrancámos em direcção à linha, decididos a encontrar um pico mais surfer friendly para deslizarmos em família. Praia pequena, glass, a encher. Pouco crowd. Sol. Não há dúvidas, encontrámos. Ficámos. Mais basaltos. Grossos, rápidos. Ainda a arriscar pouco nas esquerdas, fruto da recente passagem para o modo fish, deixei-as para o Zeca Pinto mandar uns DZP's de calar a concorrência. Fiquei na direita, em frente à casa amarela. Drops atrasados, paredes rápidas e longas e umas junções de fazer cair da varanda do primeiro andar e ficar a pedir à sorte para não aterrar com as costas na prancha. Destaque para a Natasha que, no maior pico, onde só boiavam barbas rijas, circulava à vontade, atirando-se para umas Senhoras Ondas e nem sempre acertando para o lado em que abriam... Barriga cheia a tostar ao sol cá em cima na falésia, heis que chega um ilustre desconhecido. Sorriso fácil, saco de BB nas costas e uns folhetozitos na mão, senta-se ao nosso lado antes de se nos dirigir: "Hi guys, you know any cheap place to stay around here?". Gal, Drop Knee'er de Israel, veio tentar a sorte no Sintra Pro que vai correr esta semana. Desorientado mas nem por isso muito preocupado, o Gal tinha acabado de chegar à Tuga. Boas vibrações trocadas, o Zeca lá lhe orientou uma britânica "residential" e eu e o Manu Felgar demos-lhe boleia até à praia das maçãs onde, após negociação com a clássica velhinha, o Gal se instalou, iniciando a sua preparação. Agradecimento sentido, abraço apertado e respeito pela amabilidade, cumpriu-se a tradição: não há boa alma que se cruze com um aquático nos seus domínios que não saia feliz e de problemas resolvidos. Boa sorte Gal!

E assim se passou mais um fim de semana com a família aquática...

Gal Kneezando no seu quintal:

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Retro Twango

Hans Hagen em retro quad ao som de "Los Twangueros"...


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Grain Surfboards - cavalos de pau

Já pensaste o que seria ter aquele shape retro, numa tábua feita 100% com as melhores madeiras, leve, resistente e que os teus filhos vão poder surfar? Pois, a Grain surfboards também...

Aqui vos deixo o promo video e a declaração de intenções extraídos do site www.grainsurfboards.com

Vale a pena uma visita.



"What Drives Us
Though not always to our customers’ advantage, Grain’s surfboards are designed by people who surf every time there are waves, from wind-slop to groundswell. But when it’s flat, we’re knee-deep in our second-favorite thing to do: building wood boards that let surfers lessen their impact on the planet, and surf a great board.

Our background is with traditional wooden boats so we’ve adapted time-tested boat-building techniques to the construction of our boards. Built of local white cedar on a lightweight, rugged, internal frame, Grain’s boards are fully structural before they’re even glassed – which means that a heavily-used Grain Surfboard will never show pressure dings, doesn’t stress-crack, and surfs and looks as good years from now as it did when it first hit the water. We use no veneers or foam in our boards – inside, they’re just the same clean air we breathe. Outside, we use zero-VOC epoxy, glass or bamboo cloth, and – if you want it – a high-gloss UV coating to protect the board for years to come. Designed for life, your board should never see a landfill in your lifetime and – per session – this may be the least expensive board you’ll ever own.

Most of our stock boards have been designed using 3D CAD software, with all the builders at Grain weighing in at intervals on the shapes. Custom board shapes are developed in the same way, and include the customer’s input via emailed screen-shots (additional design charges may apply). Through this collaborative process we tune the hydrodynamic elements of the shape – rails, rocker, bottom contours – until we have a board that’s as perfect as we can make it. From this 3D design, we create the two-dimensional flat sections that become the precision-cut frames and keel (stringer), then carefully select graceful, book-matched wood that blends together to form totally unique patterns on the deck and bottom. It’s our careful milling process and unique construction that allow us to efficiently saw logs into small parts, then re-assemble the living wood into a seamless, hollow surfboard with a minimum of waste.

We’re very proud of the lineup of boards you find here, from traditional skeg-finned longboards to modern quad fishes. They’re all beautiful and all made to surf, not hang on the wall. Our favorite feedback? Hearing that a board we built is the “new favorite” and is being surfed every single session.

We get such a charge out of building these boards that we wanted to find a way to share that feeling, so most of the boards in our line are offered as complete kits as well as completed, hand-built surfboards. If you’re good with your hands, can work carefully and follow written instructions, then you will love the feeling of dropping into your first wave on a Home Grown Surfboard Kit you built yourself. It’s indescribable. For those that’d do better with a little guidance or are looking for a cool surf-styled vacation that includes a bunch of work, our Wood Surfboard Building classes may be what you’re looking for.

Really, it’s simple: we strive to build exceptional boards for people like us. People that love to surf. ."

domingo, 8 de agosto de 2010

A Baía respeita... Mr. Fela Anikulapo Kuti

Pela influência que teve na música, interpretação, na música e na interpretação como intervenção por uma África livre e humana, pela luta, pela energia, pelo contributo que teve no nosso próprio percurso, a Baía presta a devida homenagem ao pai do Afrobeat.

Senhoras e Senhores, The Black President - Mr. Fela Anikulapo Kuti - o Guerreiro do Ritmo, ao vivo com os Afrika 70, em Calabar, Nigéria, numa rara footage de 1971 por Ginger Baker.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Rastovich - Now is the time

Para mim, uma das melhores linhas da actualidade... Mr.Dave Rastovich, live on the free way...