Sim... este também vai partir... mas ao contrário do que tem acontecido, este aquático vai partir de regresso a casa!
Rodrigo... chegou... adiou o regresso uma e duas vezes.... mas agora... sim... parece que agora é de vez... será 5a... bem cedinho que partirá de volta...
Foi um bom amigo, companheiro de muitas gélidas e sonolentas surfadas matinais, em que o sol ainda partia as películas de gelo sobre os carros....
Ele vai regressar mas encontrar-nos-emos num futuro que adivinho próximo... para rasgarmos mais uns lips e planearmos outras emboscadas...
Saudações de um amigo,
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Deep root souls are spread all over around
Não tenho tido muito tempo para materializar e poetizar as experiencias, peripécias e peculiaridades que a vida nos tem sempre o gosto de apresentar e surpreender. A estas peripécias não me refiro apenas a grandes coisas. Refiro-me aqueles gestos subtis, efémeros e tão genuínos que a condição humana nos faz tomar. A raça humana é demasiado interessante para nos aborrecermos.
Observem apenas uma dessas tertúlias humanas que por ai vão acontecendo…
Algures a vibrarem com um roots reggae…
Abraços aquáticos
Observem apenas uma dessas tertúlias humanas que por ai vão acontecendo…
Algures a vibrarem com um roots reggae…
Abraços aquáticos
domingo, 17 de fevereiro de 2008
DZP!
Zé Pinto, numa das suas últimas aparições nos palcos aquáticos nacionais, numa sessão em que, para surpresa dos presentes, se impôs no agressivo pico do Lagide perante uma matilha de penicheiros raivosos que durante uma semana ficaram a soletrar: DDDzzzzzzPPPPP!
É com um misto de orgulho e saudade que anuncio a partida de mais um aquático para além fronteiras. Desta feita Zé Pinto, daBull. O paradigma do drop no panorama do BB nacional rumou a norte, para terras yolandesas, em busca de uma vida melhor, deixando para trás prancha e mulher.
Quando a Rainha de Inglaterra tem problemas diplomáticos chama James Bond, quando a Rainha da Holanda tem problemas de canalização chama... Zé Pinto, claro! Soldador de elite certificado, mestre nas mais recentes técnicas da solda, daBull foi convocado de emergência para resolver os problemas de evacoamento dos nosso vizinhos do norte. Vendo aí uma oportunidade de ganhar uns trocados para financiar os seus devaneios aquáticos ou, quiçá, juntar o bastante para pedir a mão de sua princesa ao acutilante SS, Pinto não hesitou e bazou... Junta-se assim ao camarada to dabone Monteiro, veterano dos países baixos, em terras de Yassine, Jason e companhia.
Que Neptuno te indique o caminho de regresso.
Boa sorte Zé Pinto!
Fela Kuti - Coloni... |
O Veterano
John Torres, em palplus, presenteando os presentes com mais um passo de rasgar o fundilho!
Finalizado mais um "enquete" aquático (o primeiro foi dominado por Zé Pinto com as suas performances arrojadas no Peniche Late Summer Sessions) temos vencedor! Desta feita o troféu foi arrecadado por João "John" Torres, o veterano!
Mantendo-se em campo até final, provou, que nem Rui Costa, o maestro, que, idade prá gaveta, está em condições de ser chamado à selecção no que a shake diz respeito. Afinando a batuta pelo ritmo da regularidade, presenteou a pista com passos oldshcool salpicados com golos de um bom whisky e tragos de cubano. Os quais iam esfumaçando, com versatilidade, ao som do rock de DJ Pussycat (ex-tagv crew) ou do funk do Alphen'sCrew. Deixando para trás "pesos pesados" da festarola máxima como Zeca Pinto (o sedutor, com 15 votos) ou Funkn'Alphens (o Italiano, com 8 votos), John Torres teve uma prestação de rasgar o fundilho com 16 votos, num total de 37% do eleitorado!
Aguardamos nova presença, à altura, no próximo shake aquático: Parabéns Veterano!!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Barca Brazuca no litoral Portugues
Tudo começou quanto tres destemidos guerreiros Brazucas, partiram numa carrinha alugada em Matosinhos... o destino era a "aldeia" de Ericeira, mas que com todos os meritos é considerada um dos principais spots de surf europeu e mundial. A primeira paragem foi em Figueira da Foz, onde os guerreiros aquaticos brazucas puderam desfrutar de direitas perfeitas de cerca de um metro e meio no Cabedelo.
A barca seguiu e parou apenas em Ericeira, era noite e conseguimos um quarto para dormir. No dia seguinte, a vontade de surfar um reefbreak era tanta que logo cedo despertamos e partimos em busca da conhecida e muito bem falada onda de Coxos. A chegada no sitio nao foi das mais animadoras, a primeira vista, pois o esperado era um grande swell mas quando nos demos conta que estavam a rolar ondas perfeitas de cerca de um metro corremos para a agua e pudemos desfrutar do que de melhor o surf portugues tem a oferecer, ou seja direitas perfeitas e pesadas sobre o afiado reef de Coxos.
No dia seguinte o swell caiu ainda mais e os guerreiros regressaram ao Porto para cortar gastos, mas na memoria otimas ondas, e aventuras, sempre no espirito Aloha, e desfrutando do melhor que a natureza tem a nos oferecer!
Obrigado pelo espaço!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
MEED: Método Empírico da Evolução Disfuncional
D
O tipo de prancha não interessa muito, vou chegando a essa conclusão. O elemento onde a usamos também não; água, asfalto, neve, não interessa...O importante é tê-la debaixo dos pés e ter uma vontade genuína de a usar, pois o objectivo é comum em relação a todas elas, independentemente da categoria em se enquadrem: atingir, controladamente, uma velocidade vertiginosa e experimentar, assim, um momento da mais pura adrenalina, esperando que alguma coisa de verdadeiramente insuperável nasça do meio desse turbilhão. E se, no meio dessa névoa concentradamente difusa, em alguma altura pensarmos ‘ai, ai, ai…se eu caio agora vou partir o fémur em, pelo menos, dois sítios diferentes…’, então, é porque está a valer a pena... No entanto, uma costela kamikaze e blackouts pontuais são os elementos basilares para uma evolução galopante, ainda que disfuncional, mas que, eventualmente, acabará por dar os seus frutos. Danos colaterais? Alguns... Cotovelos rasgados, joelhos ensanguentados e 'engravilhados', aquela sensação de termos um sino a tocar dentro da cabeça, dores lancinantes na coluna, cabeças rachadas, e, em alguns casos, virilhas furadas. Tudo é feito com 'amor à prancha', com um ténue salpico de loucura profunda, e o resto é conversa...
Admito que sou um acérrimo apologista - e algo batido! - do MEED (Método Empírico da Evolução Disfuncional) e recomendo que o experimentem, não querendo estar a ser, com isto, condescendente. De todo! Este é apenas uma forma de evoluir. E funciona...
Passo a explicar: este método é fundado na ausência da própria metodologia. É ‘prática’ que resulta em teoria. É ‘método’ na medida em que se considera uma ‘forma’ de fazer alguma coisa. Não é ‘metodologia’ porque não envolve um estudo rigoroso, prévio, processual e técnico. É, por isso, empírico. Constrói-se e sedimenta-se de forma proporcional ao da própria experimentação. Da experiência (enquanto método, no sentido em que o afirmamos) resulta o conhecimento (do que se pode/deve ou não fazer), e este potencia a evolução (do domínio da técnica, essencialmente). Porquê disfuncional? Inevitavelmente, este processo regista uma série de acções que vai padronizando vícios, efectuando-se sempre de forma rígida, não deixando, por isso, outras possibilidades ou alternativas. Ou seja: verifica-se um bloqueio da percepção racional no momento da acção e o resultado (bom ou mau) sedimenta-se como regra (se o resultado é satisfatório continua a fazer-se da mesma forma; se é insatisfatório - resultando em danos colaterais - faz-se, igualmente, da mesma forma até deixar de o ser…). É como um vírus: ainda que nefasto, cresce e evolui. Simples, completamente parvo e, ainda que de maneira perversa, frutífero…
Vejamos, agora, um exemplo ilustrado:
Local: Snowpark da estância de Morzine – Avoriaz, Alpes franceses;
Executante: Alphas Von Funk & Screw, O Kamikaze Alpino;
Objectivo: em três lombas (de denominação ‘vermelha’, para quem está a par da hierarquia), executar três saltos, a roçar o voo, com uma aterragem perfeita, sem partir qualquer tipo de elemento físico (corporal ou acessório).
Admito que sou um acérrimo apologista - e algo batido! - do MEED (Método Empírico da Evolução Disfuncional) e recomendo que o experimentem, não querendo estar a ser, com isto, condescendente. De todo! Este é apenas uma forma de evoluir. E funciona...
Passo a explicar: este método é fundado na ausência da própria metodologia. É ‘prática’ que resulta em teoria. É ‘método’ na medida em que se considera uma ‘forma’ de fazer alguma coisa. Não é ‘metodologia’ porque não envolve um estudo rigoroso, prévio, processual e técnico. É, por isso, empírico. Constrói-se e sedimenta-se de forma proporcional ao da própria experimentação. Da experiência (enquanto método, no sentido em que o afirmamos) resulta o conhecimento (do que se pode/deve ou não fazer), e este potencia a evolução (do domínio da técnica, essencialmente). Porquê disfuncional? Inevitavelmente, este processo regista uma série de acções que vai padronizando vícios, efectuando-se sempre de forma rígida, não deixando, por isso, outras possibilidades ou alternativas. Ou seja: verifica-se um bloqueio da percepção racional no momento da acção e o resultado (bom ou mau) sedimenta-se como regra (se o resultado é satisfatório continua a fazer-se da mesma forma; se é insatisfatório - resultando em danos colaterais - faz-se, igualmente, da mesma forma até deixar de o ser…). É como um vírus: ainda que nefasto, cresce e evolui. Simples, completamente parvo e, ainda que de maneira perversa, frutífero…
Vejamos, agora, um exemplo ilustrado:
Local: Snowpark da estância de Morzine – Avoriaz, Alpes franceses;
Executante: Alphas Von Funk & Screw, O Kamikaze Alpino;
Objectivo: em três lombas (de denominação ‘vermelha’, para quem está a par da hierarquia), executar três saltos, a roçar o voo, com uma aterragem perfeita, sem partir qualquer tipo de elemento físico (corporal ou acessório).
Imagem A) Em pleno ar: o salto efectuou-se há menos de um segundo e o último pensamento de causa/efeito registado foi ‘…e agora…SALTA!’. Nada mais foi pensado depois disso. Blackout total traduzido por um sonoro ‘uhuuu-uhu-uhuuuu!!!’, que ecoa na cabeça do executante, abafando tudo o resto.
Imagem B) A aterragem: o ‘despertar’ processa-se de forma rápida e atabalhoada. O executante aterra correctamente, ainda que de uma forma absolutamente inconsciente – o MEED em aplicação directa e eficaz.
Imagem C) O controlo: já ‘em terra’, o executante passa por um período em que visualiza, de forma rápida e aleatória, as diferentes alternativas de que dispõe para que a queda, inevitável, se torne o mais suave possível. A ampla experiência de encontros anteriores com o pavimento, asseguram-lhe de que o fará acertadamente.
Imagem D) Com neve onde o sol não chega: o focinho espetado no chão recorda o executante que tudo acabou. A queda é aparatosa e o voo inesperadamente comprido. O facto de a quantidade de neve que tem nos bolsos ser superior à que existe na Serra da Estrela em pino invernal não o conduzem à desmotivação. Pelo contrário…Próxima coisa a fazer: tentar outra vez…
Conclusão não-erudita: só não cai quem não salta, e quem salta assim…é bom que goste de cair!
O vosso
Alphas
(Crew: as notícias são escassas mas as saudades apertam. Agora em território alpino, mais uma vez assumo o humilde papel de representante da nossa baía. Papel que assumo de coração aberto e com um orgulho inesgotável. Espero que esteja tudo bem com todos e que a vida, por aí, continue na mesma...)
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Não façam isto em casa...
Tiago "Marau" Guerreiro em: "Fui eu que fiz esta cagada!"
Terça-Feira de Carnaval: dia perfeito. Acordei, feliz. A vida estava-me a correr bem e, depois da noite anterior, ainda melhor. Ao contrário do que seria de esperar, num dia de feriado, a praia de faro estava relativamente tranquila. Solarenga, a sua lentidão mais se assemelhava à de um nostálgico dia de final de verão. Após um vitaminado pequeno-almoço no alpendre e da já tradicional volta de reconhecimento com a Lolita (para quem não sabe, a minha fiel companheira catalã a pedais) sentei-me na esplanada da "nau", à espera que a maré vazasse, enquanto houvia os relatos do bolício carnavalesco do fernandinho, cajica, mêyugo, chopa e companhia. A maré tardou a baixar e quando as ondas começaram a partir já seriam umas cinco e meia da tarde. Metrinho, corrido, água quente, cinco pessoas na água. A velha guarda, de pranchão, Ulisses e Carica, o Professor Necas na sua nova "Lufi Bonzer", o Farinhó a rasgar de twin. Pela primeira vez, e ao fim de três temporadas, sentia-me local daquele pico, daquela praia mesmo em frente a casa.Tudo parecia perfeito, até que...Tiago!
Tiago Guerreiro, "velho" lobo do mar, veterano da caça submarina, aventureiro da pesca de bacalhau no mar do norte - companheiro de muitas matinais. O nome diz tudo. O Tiago é aquele gajo que constrói uma jangada com dois palitos, aquele gajo que vocês iam querer levar se tivessem que cruzar o Oceano nela. O Tiago é aquele gajo que me liga às sete da manhã para saber se há ondas e que, se as há, vem a cantarolar o Yipekaié de São Brás até à praia onde me acorda já de fato vestido como se me fosse mostrar o presente, trazido pelo pai natal, de que está há espera há já trinta anos. O Tiago, é aquele gajo que usa alforrecas como se fossem pedra-pomes...
Quando um surfista normal, prudente, avista uma dessas medusas languinhentas no mínimo retira-se, no máximo foge a sete pés. O Tiago não. O Tiago vê uma alforreca e pensa: "hummm, mesmo bom para as minhas verrugas"... E foi assim que nesse dia eu vi a perfeição esvaiar-se, na verruga do Tiago... Estávamos em amena cavaqueira pós set quando ele avista a sua vítima. Lenta, gelatinosa, rapidamente serve de unguento à verruga do Tiago que nela escarafuncha avidamente o seu dedo. Heis quando entra o inocente (no caso, eu) e pergunta: "Qé q estás a fazer mô?"A curiosidade matou o gato e a mim também não me deixou nada bem...Vendo uma boa oportunidade de se livrar de mais um longboarder lambão: "Queres? Toma!" Para meu espanto, o Tiago atirou o pobre bicho pelos ares, o qual aterrou mesmo ao meu lado. Aterrorizado pelo massacre a que tinha sido sujeito esta ostentava, já prontos a enviar, os seus ferrões venenosos, versões microscópicas das lanças com que os romanos matavam leões. Os quais, imbuídos do splash na água, se lançaram, salpicantes, contra a minha incrédula tromba, acertando-me mesmo no meio da testa: "CARAGO!!" Que belo dia!
O resultado está à vista. Não façam isto em casa...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Perspectiva aquática.
Numa era em que o desenvolvimento tecnológico não relaxa..
de origem chinesa, leve, prática, precisa, segura, digital, especialmente concebida para todos os que sempre sonharam poder guardar as tantas imagens que os olhos captam dentro da água e que ficam quase sempre votadas ao esquecimento..
reconhecida por todas as revistas da especialidade como o "Extreme Sports Gadjet of the Year"..
acrescentamos finalmente ao Quiver da nossa Baía a "GoPRO DH3".
Ainda em fase de test-drives, deixo-vos com algumas imagens captadas pela nossa nova melhor amiga..
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