Pela primeira vez em muitos anos de convivência e depois de largas semanas de indecisão, a cidade dos estudantes, geograficamente privilegiada e impregnada de reminiscências festivas, foi o palco escolhido pela crew aquática para, aliada à crew jurídica nacional e internacional, celebrar a entrada no novo ano.
Para surpresa da maioria dos presentes, as hostilidades iniciaram-se no Basófias (afamada embarcação aquática, eternizada por interminaveis festas académicas em pleno Mondego) onde foi servido um modesto jantar (por uma quantia menos modesta!) composto por uma entrada de gambas, um acanhado naco de novilho acompanhado de batata assada, sobre a mesa com gelado de baunilha e top Milbona de laranja, bem regados por maduro tinto Confrabades, dupla casta (aragonês e touriga nacional), arrolhado por CSA - Cortiçal Sobreiros Amorim, SA.
Ainda a bordo mas com o Norte já atenuado, a meia noite chegou inesperada e com ela chegou o novo ano. Vieram os votos, os beijos, os brindes, as passas e as passas, e por fim a calçada firme rumo à zona velha da cidade onde a crew tinha marcado encontro.
The Funk & Alphas já tocava no Shmoo (nome de origem onomatopaica / mugir das vacas em Alemão) e deleitava largas dezenas de homens-estranhos, que abanavam freneticamente o côco na pista do Bar. Sem estranheza, a chegada dos aquáticos e das suas meninas foi naturalmente afastando esses bailarinos duvidosos para o balcão, dando espaço às meninas para espalharem todo o seu esplendor.
Daí em diante, a noite perdeu-se na corrida do tempo e a crew foi-se disseminando pelos abrigos de Coimbra até ser de manhã..
Perdurarão certamente na memória de quem esteve presente:
- as brilhantes actuações de Rui Proença e Claudia Garrido que aqueceram a pista do Shmoo como se não houvesse amanhã;
- o espírito da Ana Mota Pinto e do João Torres que se aguentaram à festividade, esgalharam bem a pista e mostraram de que massa é feita aquela juventude;
- a tranquilidade do Tiago Felgar que segurou o samba do trio carioca (Lu, Renata e Binho) sem perder a mínima tracção;
- a atribulada chegada do Master Monteiro ao basófias com a sua beldade estrangeira, sem se deixar perturbar;
- afastado de quase todas as câmaras, os passos arrojados do Sr. Governador e da sua dama em pleno Mondego;
- os beijos roubados pela nossa libertina Maria ao Zeca Pinto que outro remédio não teve se não deixar-se levar pela furacão coimbrinha;
- naturalmente e para terminar, o novo botim italiano do Alphas que arredou tudo o que era calçado concorrente para um canto mais cerrado que a proa do seu próprio botim.
1 comentário:
e o tocas? onde esta o tocas?
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